segunda-feira, 29 de maio de 2017


Quem sou? 

Meu nome é Michael David Holzhacker. Nasci em Tel Aviv (Israel) em 1952.

Filho de pais oriundos da Europa Oriental que passaram a segunda grande guerra lá mesmo. Ambos lograram conseguir uma formação universitária e em 1951 emigraram para Israel.

Em 1954, aportamos no Brasil como imigrantes pobres. A família batalhadora se ampliou, mais dois filhos, e fruto de seu esforço atingiram um bom nível de renda.

Formei-me em Economia (USP), pós graduei em Sociologia (PUC), fiz MBA em Marketing (ESPM), dois anos de curso de formação em Psicodrama (Sedes e GETEP) e formação de Life Coaching a analista de perfil DISC (SLAC).

Dei aulas de Economia nas Faculdades Padre Anchieta (Jundiaí), Oswaldo Cruz (São Paulo) e Faculdades Anhembi Morumbi e no MBA de Marketing na ESPM.

Durante três anos, como voluntário, atuei nos movimentos de favela na região do Grajau e Interlagos colaborando em melhorias por urbanização, creche e alfabetização de adultos.

Como profissional fui funcionário da Secretária da Agricultura, gerente de planejamento estratégico e planejamento regional em sistemas financeiros, gerente de marketing em industrias de consumo e por fim, mais de vinte e cinco anos como empresário e analista de uma empresa de pesquisa de mercado.

Tenho dois filhotes já criados e sou avô, por enquanto, de três lindas crianças.

Meu maior divertimento é pedalar. Adoro fazer longas cicloviagens. Sair de um lugar e chegar em outro apenas eu, minha companheira e um GPS. Parei de contar mas sei que tenho mais de 20 mil quilômetros rodados numa magrela.

Sou um curioso e estudioso do comportamento humano.

Agora me dedico ao atendimento de indivíduos com vontade de serem felizes, melhorar a sua qualidade de vida para conseguir realizar seus desejos e sonhos almejados.

Estou bem comigo mesmo. Dominei as minhas ansiedades e vejo a vida com tranquilidade e aparente sabedoria (risos). Sinto-me apto para a minha atividade atual, afinal ela é uma simpática síntese de meu passado e experiências

Proposta de dinâmica:

A atual conjuntura brasileira e meu ambiente interno. 

Vivemos momentos inusitados. A crise econômica brasileira é uma constante nos noticiários.

Não bastasse isto vivemos a descrença em instâncias que sempre foram importantes para nos sentirmos uma sociedade estruturada e com futuro. Descredito pelo bom senso dos três poderes da república, executivo, legislativo e judiciário. Descredito pelas instâncias de controle fiscalização que nos assegurariam qualidade de saúde e bem-estar. Acumulamos decepções!

A sociedade está dividida em suas opiniões, indo da nação, as classes sociais e membros da família. Coxinhas ou patos amarelos x PTralhas ou mortadelas se digladiam e trocam desprezo e insultos nos meios de comunicação e redes sociais.

Poucos estão satisfeitos ou esperançosos. Muitos querem mudar de país e outros de país.
Outro dia soube que uma amiga se mudou incontinente para Portugal. Conversando pelo Messanger ela me declarou feliz, vivendo num vilarejo ao norte do país. Farta do Brasil e da mediocridade reinante nas terras brasilis.
Não quero neste momento discutir de quem é a culpa: dos partidos, do sistema político, da Dilma, Temer, Lula, Cunha, Renan, falta de cultura do povo, nossa responsabilidade ou das ciclovias.
Minha preocupação é: Como tudo isto está reverberando no nosso eu, no nosso self, no racional, no inconsciente e subconsciente. Como isto está afetando nosso cotidiano, nossos medos, a capacidade de amar ou sentir esperança, nos nossos relacionamentos próximos, profissionais ou de rede social. Estamos nos sentindo intimamente numa arapuca, confusos, vencidos e desanimados ou esperançosos? Como isto nos afeta no dia a dia!

É este o mote: A atual conjuntura brasileira e meu ambiente interno. Estou sendo afetado nas minhas relações comigo mesmo e com os que me cercam? Como? O que isto impacta no meu ser?

quinta-feira, 25 de maio de 2017


Os Pilares da dinâmica "Perspectivas Integradas"
 
 
O que não consigo construir, não consigo entender      Richard Feynmam 

Os pilares da minha atuação como coach e consultor é o convidar a descobrir e detalhar, dentro de uma visão de “perspectivas integradas”, quais são seus objetivos e metas de vida e com o “pé no chão” viabilizar a sua vontade.

Nos nossos encontros, você fará uma imersão e reflexão para ampliar:
·         O autoconhecimento.
·         A autoanálise com distanciamento crítico.
·         Inteligência emocional.
·         O reconhecimento de suas potencialidades e vulnerabilidades.
·         O entendimento das componentes gerenciáveis e não gerenciáveis na sua vida
·         O seu “self”.
·         A percepção da sua vida com tranquilidade, relativizações e humor

Como?

Em um processo continuo e estruturado, visando obter informações e análises tanto de cunho racionais, subliminares ou subjetivas, iremos propiciar e facilitar seus “insights”.

Para tanto usarei:

·         Método socrático (perguntas para levar a um processo de reflexão e descoberta de si mesmo)
·         Técnicas de entrevistas exploratórias, profundidade e método socrático.
·         Instrumentos de coaching.
·         Instrumentos de “Projeção de Papéis”.
·         Teoria e Técnicas de Psicodrama (aquecimento, role playing, realidade suplementar e jogos psicodramáticos).
·         Conhecimentos de Sociologia.
·         Conhecimentos de Administração e Marketing.
·         Conhecimentos de Economia.

 
 
“Perspectivas Integradas” – Um processo de planejamento e ações para a vida. 

Nós somos únicos. Não existe, existiu e existirá outro igual. Somos produto de um DNA, de uma história familiar e de vida, de uma cultura, de uma época, das nossas potências e vulnerabilidades e por que não o dizer, do acaso. Somos moldados por crenças, valores, experiências e circunstâncias.

Todos passamos por êxitos, fracassos, felicidades, angustias, certezas, ansiedades e dúvidas, num oscilar entre equilíbrios e desequilíbrios.

Realizamos! Foi fruto de nosso esforço, vontade, conjunção de fatores favoráveis ou sorte. Outras vezes deixamos de realizar.

“Just do it! ”, “Você pode! ”, “ Winner! ”, “pense positivo”, “foco”... são as palavras em voga na modernidade líquida!

Sentimentos de expectativas, insegurança, medo de errar, de não errar, “mesmo assim não vai dar certo! ” ... todos os tipos de ansiedades e incertezas afloram, é o medo do desconhecido, é nosso natural alerta de preservação. Sentimo-nos por vezes navegando em águas turbulentas ou em “mares nunca dantes navegados. “Querer é poder”: Não dá uma raiva este ditado?

Almejar, mudar, começar um novo empreendimento, função, emprego ou novo negócio, sair da nossa zona de conforto não é fácil!

Em contrapartida, como disse Albert Einstein: “Fazendo a mesma coisa dia após dia, não há de se esperar resultados diferentes”

E se você não estiver familiarizado, preparado ou mentalizado com as novas situações, as chances de fracasso se potencializam.

Conheço diversos executivos que tinham familiaridade com o negócio, tinham contatos e quando foram empreender por conta própria acabaram por perceber que a “coisa não era bem assim! ”

Começar algo novo é desafiador e pode ser solitário.

Em muitas situações crer ou pensar positivo não resolve. Cria-se uma ilusão de planejar e “que podemos”, mas ao tentar implementar te deixar mais desanimado ou com sentimento de fracasso.

Não adianta conversar ou envolver pessoas entusiasmadas com as ideias. Precisamos ter um distanciamento crítico daquilo que queremos empreender ou modificar.

Usando as técnicas de coaching com suas ferramentas consagradas e instrumentos de planejamento estratégicos, a nossa proposta é que você se instrumentalize para desenvolver a sua capacidade para atingir seus objetivos mais almejados no curto ou médio prazo.

Uma criteriosa análise ambiental interna e externa (conhecer o self e enviroment) e ter a percepção a mais detalhada possível dos caminhos a serem trilhados ou não trilhados indicam rumos com maior possibilidade de êxito e principalmente minimiza suas chances de fracasso. Isto foi que aprendemos após décadas de atuação em análise ambiental, planejamento estratégico, planejamento mercadológico pesquisa de mercado.

O que propomos:

Avaliarmos seu “aqui e agora”, ou seja, a sua situação atual e seu objetivo, sua situação desejada.

Despertando e utilizando o seu potencial, consciência, autoconhecimento, clareza do estágio atual e seus objetivos, iremos o instigar a formular um conjunto com soluções capazes de gerar um plano de ação continuo, factível e sustentável

Conhecer seus pontos fortes e fracos, suas potências e vulnerabilidades e seu perfil comportamental e se simultaneamente se deparar com as oportunidades e ameaças que sua mudança ou empreendimento de forma “realista” exigem nos dá o insumo para que façamos planos, construamos cenários, determinemo-nos metas e sejamos consistentes com aquilo que somos e desejamos com um eu melhorado, com uma inteligência emocional mais fortalecida.

Nosso caminho da “Perspectiva Integrada” passa pela reflexão, pelo autoconhecimento, pelo perceber a realidade e diversidade de nosso ambiente. O objetivo é ter distanciamento crítico (como se fossemos um terceiro) ao avaliar o que fomos, o que somos e onde podemos ou queremos chegar.

Afinal somos uma unidade de vida, não um empreendimento comercial!

quarta-feira, 24 de maio de 2017

O medo de cair e o “pé no chão”

Sou um ciclista de longa data.
Muitas pessoas, ao perceberem meu entusiasmo por esta atividade confessaram não saber pedalar. Tinham medo, do inevitável tombo, da falta de equilíbrio ou até, meninas já bem crescidas, mães de longa data e ou avós, do mito que pedalar faz perder a virgindade ou acabar com aquilo que restava.  E o receio da dor que poderia advir na região onde a carne mais abunda!

Haviam aquelas que aprenderam a pedalar na infância e sei lá porquê deixaram de o fazer.
Ah! Tinha os meus netos!

Fui “coach” de vários na situação: Gostaria de pedalar, mas não consigo!

Investido daquela indignação quase pueril própria da maioria dos ciclistas fanáticos costuma ostentar resolvi me dedicar a ensinar estas pessoas a andar de bike.

Além da vontade um problema: Como fazer meu querido aluno adquirir o equilíbrio necessário para pedalar sem ter que ficar correndo loucamente atrás dele segurando seu selim ou lidar com a existência de rodinhas para marmanjos iniciantes. Cinco minutos de treino e eu, o professor, estaria numa maca usando um tubo de oxigênio.

Não me recordo de onde me veio o método de ensinar mas sei que não fui eu quem o criou! Só me lembro que li o seu uso em crianças para ensina-los a pedalar sem as rodinhas. 

A essência do método adotado foi incorporar a evolução da bike no aprendizado. A primeira bicicleta, criada por Leonardo da Vinci, não tinha correntes ou pedais. Era um quadro, guidom e selim de madeira onde o cidadão se movia sentado na estrutura e se impulsionava empurrando o chão com os pés.

A sacada do método é retirar o medo de cair, de estar longe do chão. Arruma-se uma bicicleta e se regula o selim de forma que o candidato a ciclista possa pôr os pés no chão.  Retira-se os pedais e faça-o andar numa rua de leve declive com a bike acoplada entre as pernas (como na figura). A medida que ele se familiariza com o movimento de andar com a bike, proponha impulsos maiores, economizando passadas. Após sucessivas tentativas o aluno conseguirá descer o declive colocando os pés para cima sem ter que os pôs no chão. Deixou de ser candidato e virou um ciclista inexperiente.
 
Reponha os pedais e proponha: Ao invés de pôr os pés para cima, ele que os apoie nos pedais ou até gire os pedais, mas sem fazer esforço.  Depois o mesmo exercício, mas com o uso da força nas pernas. Pronto! O equilíbrio foi encontrado e você “coach” só ficou observando. Em três dias de “aula” no máximo ele passa a ser um novato.
Aí, vá pedalar com ele num parque e observe a reação. Choro, orgulho, felicidade!
Existem diversas analogias desta situação com os processos de transformação que possamos ensejar na vida. E para quem se dedica a atividade de coaching mais ainda.
Vemos contemplados conceitos e ações envolvendo o “estado atual”, “estado desejado”, plano de ação, metas, crenças limitantes...
Mas a questão que mais me chama a atenção, para fazer algo tão inusitado quanto pedalar pela primeira vez com mais de 50 anos é preciso ter a segurança de ter o “pé no chão”. Depois se consegue locomover de outra forma e ter prazer nisto.
Escrevi em outro texto, “Começar não é fácil! Sentimentos de expectativas, insegurança, medo de errar, de não errar, mesmo assim não vai dar certos... todos os tipos de ansiedades e incertezas afloram, é o medo do desconhecido, é nosso natural alerta de preservação. Sentimos por vezes navegando em águas turbulentas ou em “mares nunca dante navegados”. Faz falta aquela maquininha ou um recurso áudio visual para que pudéssemos enxergar o futuro para termos a certeza que o caminho foi adequado. ”
Nós humanos temos uma mente curiosa.  Não nos requer muito esforço imaginar. Conseguimos facilmente viajar nas estrelas a bordo da nave Interprise, estabelecermos relações de hierárquicas inferiores com o Capitão Kirk e tentarmos sermos amigos do Spok, se seu jeito Vulcano de ser lhe permitir. Assim também nos viajarmos e nos iludir com as nossas metas e planos de ação.
Começar requer segurança, demanda “pé no chão”. Para aqueles que estão a iniciar ou em processo de busca de novas metas na vida é essencial a reflexão: O quanto aquilo que pretendo é realístico, o quanto estarei pisando em terreno conhecido ou enquanto estarei viajando.
Na minha concepção, ser e atuar como coach é fazer o coachee (cliente) lidar com o medo do desconhecido, fazendo-o perceber que tem o pé no chão ou o chão está próximo.
Então, qual a receita? Simples, isto não é um bolo, não tem receita!
Atuar “pé no chão” é pressupor uma “certeza” que as decisões e os planos a serem tomados são os mais realistas possíveis, que as variáveis controláveis e os riscos estão sendo avaliados. Temos que incorporar questões como, quais são as perdas e ganhos e dificuldades no caminho percorrido, quem serão os protagonistas ou atores da nova realidade pretendida, que papel desempenharão. Quais são os cenários possíveis e quais são os eventuais planos de contingência. Este procedimento é bê-á-bá em planejamento estratégico e mercadológico.
Implementar esta condução, exige de nós profissionais de coach e outros que lidam com mentes humanas escuta muito atenta, trazer o “pé no chão” de forma cirúrgica nas perguntas, faze-lo detalhar cenários pois a nossa missão como coach não é apenas um compromisso com a meta de nosso cliente, mas com a viabilidade dele a atingir. Se o cliente desanima, muda ou desiste da meta, em algo erramos, ele não enxergou o chão!
Albert Einstein, gênio da física, era também um excelente frasista. É dele esta perola: “A vida é igual andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento” e como ciclista modestamente completo “e leia o terreno por onde vai passar e não perca o chão e seus obstáculos de vista”.  

Os pilares da dinâmica Perspectivas Integradas

perspectivas integradas, uma nova dinâmica de coaching